Este blog foi criado para que professores, alunos e funcionários da escola Santos Dumont venham expor os seus trabalhos e dessa forma todos os docentes e discentes e a comunidade possam tomar conhecimento e prestigiar as atividades realizadas na escola.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
sábado, 24 de dezembro de 2016
FELIZ NATAL
Que é o Natal?
Eu, menino, sentado na
calçada, sob um sol escaldante, observava a movimentação das pessoas em volta,
e tentava compreender o que estava acontecendo.
Que é
o Natal? - Perguntava-me, em silêncio.
Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em
que Papai Noel, em seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo
brinquedos a todas as crianças.
E por
que então, eu, que passo a madrugada ao relento nunca vi o trenó voador? Onde
estão os meus presentes? Perguntava-me.
E eu, menino, imaginava que o Natal não deveria ser
isso.
Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas
abraçassem seus familiares e fossem mais amigas umas das outras.
Ou talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão.
Mas,
então, por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso? -
Perguntava-me, com tristeza - E por que a polícia trabalha no Natal?
E eu, menino, entendia que não devia ser assim...
Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico
porque as pessoas enchem as igrejas em busca de Deus.
Mas
por que, então, não saem de lá melhores do que entraram?
Debatia-me, na ânsia de compreender essa ocasião
diferente.
Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta
tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento...
E eu, menino, mergulhado em tão profundas
reflexões, vi aproximar-se um homem...
Era um belo homem...
Não era gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem
branco, nem negro, nem pardo, nem amarelo ou vermelho.
Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um
sorriso em forma de carinho que, numa voz em tom de afago, me saudou:
Olá,
menino!
Oi!... Respondi,
meio tímido.
E, com grande admiração, vi-O acomodar-se ao meu
lado, na calçada, sob o sol escaldante.
Eu, menino, aceitei-o como amigo, num olhar. E
atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia:
Que é
o Natal?
Ele, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno:
Meu
aniversário.
Como
assim? - Perguntei, percebendo que Ele estava sozinho.
Por
que você não está em casa? Onde estão os seus familiares?
E Ele
me disse: Essa é a minha família, apontando para aquelas pessoas que
andavam apressadas.
E eu, menino, não compreendi.
Você
também faz parte da minha família... Acrescentou,
aumentando a confusão na minha cabeça de menino.
Não O
conheço! – Disse.
É
porque nunca lhe falaram de mim. Mas eu o conheço. E o amo...
Tremi de emoção com aquelas palavras, na minha
fragilidade de menino.
Você
deve estar triste, comentei, porque está sozinho, justo
no dia do próprio aniversário...
Neste
momento, estou com você. – Respondeu-me, com um sorriso.
E conversamos...uma conversa de poucas palavras,
muito silêncio, muitos olhares e um grande sentimento, naquela prece que fazia
arder o coração e a própria alma.
A noite chegou... E as primeiras estrelas surgiram
no céu.
E conversamos... Eu, menino, e Ele.
E Ele me falava, e eu O entendia. E eu O sentia. E
eu O amava...
Eu, menino: sou as cordas. Ele: o artista. E entre
nós dois se fez a melodia!...
E eu, menino, sorri...
Quando a madrugada chegou, enquanto piscavam as
luzes que iluminavam as casas, Ele se ergueu e eu adivinhei que era a
despedida. E eu suspirava, de alma renovada.
Abracei-O
pela cintura, e lhe disse: Feliz aniversário!
Ele ergueu-me no ar, com Seus braços fortes, tão
fortes quanto a paz, e disse-me:
Presenteie-me
compartilhando este abraço com a minha família, que também é sua... Ame-a com
respeito. Respeite-a com ternura, com carinho e amizade. E tenha um Feliz
Natal!
E porque eu não queria vê-lO ir-se embora, saí
correndo em disparada pela rua. Abandonei-O, levando-O para sempre no mais
íntimo do coração...
E saí em busca de braços que aceitassem os meus...
E eu, menino, nunca mais O vi. Mas fiquei com a
certeza de que Ele sempre está comigo, e não apenas nas noites de Natal...
E eu, menino, sorri... Pois agora eu sei que Ele é
Jesus... E é por causa dEle que existe o Natal.
Redação do Momento Espírita, com base em texto de
Fábio Azamor,
da cidade de Rio Bonito-RJ.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 7 e no
livro Momento Espírita v. 4, ed. FEP.
Em 18.11.2013.
da cidade de Rio Bonito-RJ.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 7 e no
livro Momento Espírita v. 4, ed. FEP.
Em 18.11.2013.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
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